A comunicação não violenta é composta de duas partes: a primeira delas se trata de expressar nossa mensagem com sinceridade, utilizando os quatro elementos que trouxemos anteriormente (observação, sentimentos, necessidades e pedido), e a segunda é receber o contato do próximo com empatia.
Partindo de uma definição simples e direta, empatia significa esvaziar a mente e escutar com todo o ser. As particularidades de cada situação exigem que tomemos cuidado ao querer ajudar alguém, pois em muitos casos a pessoa simplesmente precisam falar sobre o que está acontecendo.
Com isso, entendemos que o ingrediente fundamental da empatia é a presença: estarmos totalmente presentes diante da outra parte e daquilo por que ela passa.
A empatia exige ainda que se concentre a atenção plenamente na mensagem da outra pessoa, oferecendo o tempo e o espaço que ela necessita para expressar-se por completo e sentir-se compreendida.
Esse tipo de atitude está longe de ser uma tarefa fácil. Principalmente graças a um conjunto de crenças que vamos adotando ao longo do tempo, ficamos muitas vezes presos na ideia de que precisamos “consertar” as situações, independente de qual seja.
É exatamente essa visão que nos impede de perceber que, em boa parte dos casos, um conselho, uma instrução, um exemplo pessoal ou uma explicação geram o efeito contrário e nos impedem de estar presentes e realmente ajudar de alguma forma. Abaixo listamos uma série de comportamentos que não geram empatia.
Essa característica da presença é a maior diferença entre a empatia, a compreensão e a solidariedade. Embora às vezes optemos por solidarizar-nos com os outros ao sentir o sentimento deles, vale a pena ter consciência de que no momento que prestamos solidariedade não oferecemos empatia.
E você, sente que tem sido empática na sua comunicação?