Seguindo as técnicas da comunicação não violenta (CNV), o segundo componente necessário para nos expressarmos são os sentimentos. Nessa etapa, é essencial desenvolver um vocabulário de sentimentos que nos permita nomear ou identificar de forma clara e particular aquilo que estamos sentindo.
Muitas vezes, ao nos manifestarmos, tendemos a interpretar o outro ao invés de realmente mostrar como nos sentimos. Palavras como "criticado", "desapontado", "ignorado" e "subestimado" transmitem essa ideia de interpretação e dizem pouco sobre o que está acontecendo de fato com você.
Relatar emoções específicas, deixando de utilizar simplesmente "bem" ou "mal", possibilita nos conectar mais facilmente uns com os outros. Nesse caso, termos como "alegre", "confiante", "grata", "orgulhosa", "abatida", "infeliz" e "irritada" são muito bem-vindos.
A expressão desses sentimentos requer que sejamos vulneráveis, colabora na resolução de conflitos e ajuda a distinguir entre o que verdadeiramente estamos sentido e o que apenas pensamos, avaliamos e interpretamos.
E você, acredita que está se comunicando com sua rede de forma autêntica e verdadeira?